Catarina Costa é a primeira candidata da CDU pela Guarda
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A CDU apresentou a sua primeira candidata às próximas eleições legislativas pelo Círculo Eleitoral de Guarda.
Nota da Direção da Organização Regional da Guarda do PCP
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A Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP reunida na Guarda a 14 de fevereiro, analisou a situação política e social, procedeu ao balanço do trabalho do Partido no distrito, da sua intervenção, do reforço da organização e reiterou as linhas de trabalho a prosseguir no âmbito dos objetivos estabelecidos no XXI Congresso “Força de Abril, Tomar iniciativa com os trabalhadores e o povo. Democracia e Socialismo”.
A reposição de freguesias, valorizada no nosso distrito pela aprovação da desagregação de várias freguesias em Seia (nomeadamente Seia, São Romão, Lapa dos Dinheiros, Santa Marinha, São Martinho) é o resultado da luta do Partido Comunista Português junto das populações e à vontade popular. Esta desagregação, condicionada a uma série de critérios que condicionaram a elegibilidade das freguesias a repor, deixou de fora Cabeça e Vide, no concelho de Seia, e Moimenta da Serra e Vinhó no concelho de Gouveia. Processo tortuoso, que o PCP sempre encabeçou nas lutas institucionais, na assembleia da república, nas Assembleias Municipais, Assembleias de Freguesia e nas ruas, ao qual foi colocado mais um entrave pelo presidente da república ao vetar o diploma. O PCP considera não haver argumentos plausíveis para não repor as freguesias, vontade manifestada expressamente por cada município e por cada freguesia.
A abolição das portagens, nomeadamente na A23 e A25 que atravessam o nosso distrito é indissociável da luta do PCP e das populações. Luta que só não deu frutos mais cedo por bloqueios sucessivos de PS/PSD e CDS que inviabilizaram os projetos de lei apresentados pelo PCP desde a sua implementação, há mais de uma década.
A DORG do PCP discutiu os vários processos de luta no distrito, nomeadamente na Synchro, uma prestadora de serviços para o contact center da EDP em Seia, onde foi levado a cabo um despedimento coletivo, estando agora em cima da mesa, o agravar da precariedade através da desregulação dos horários, com graves consequências para a vida familiar dos trabalhadores. A DORG do PCP tem acompanhado esta grave situação, tendo estado presente em solidariedade com a justa luta dos trabalhadores.
A organização tem dado passos no sentido da recolha de assinaturas do abaixo-assinado “Aumentar salários e pensões para uma vida melhor”, tendo estado presentes em várias empresas e locais de trabalho, com as populações nos vários mercados e feiras do distrito, com mais de 30 ações; na ARA e a Lusolã em Seia, nos estaleiros da câmara municipal de Gouveia, COFICAB, MB2, HMM, SODECIA Egiquímica, no CC La Vie na Guarda, nos estaleiros câmara municipal da Guarda, entre outros.
Sobre a situação do Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa
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A Comissão Concelhia de Vila Nova de Foz Côa do PCP tem vindo a acompanhar a situação do Centro de Saúde com muita preocupação. O PCP tem lutado, desde sempre, por um Serviço Nacional de Saúde de qualidade e próximo dos utentes. As políticas dos sucessivos governos PSD e PS tem sido o desmantelamento e a privatização da Saúde, que se expressa, por exemplo, no facto de mais de metade do orçamento da Saúde vai para os privados!
O Centro de Saúde de Vila Nova de Foz Côa tem vindo a sofrer sobretudo da falta de pessoal médico e assistentes operacionais. À aposentação de parte significativa dos médicos de família não tem correspondido a contratação de novos clínicos em número correspondente. Para suprir a natural falta de médicos que daqui resulta, alguns deles, em situação de reforma, continuam a trabalhar a tempo parcial.
Daqui resulta uma falta de médicos em número suficiente para atender às necessidades das populações. Exemplo disso, foi o facto de, nos dias 24, 25 e 26 de Dezembro, o Serviço de Urgência Básico (SUB) ter estado encerrado!
Para responder a esta crescente falta de pessoal médico, a Câmara Municipal anunciou a assinatura de um protocolo com uma empresa privada para criação de um hospital privado em instalações da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Foz Côa. Agora, ouve-se falar na transformação do Centro de Saúde em Unidades de Saúde Familiar (USF), tal como tem acontecido nos concelhos vizinhos.
As opções políticas dos sucessivos governos em segmentar os Centros de Saúde em unidades funcionais com gestão autónoma limitam a acessibilidade e sobretudo a eficácia das respostas às necessidades reais dos utentes.
O actual governo PSD/ CDS quer agora implementar Unidades de Saúde Familiar (USF), abrindo caminho à privatização dos Cuidados de Saúde Primários. O PCP entende que esta a transformação do Centro de Saúde em USF, não é uma simples mudança de nome. A USF oferece um conjunto de cuidados mais limitada e impõe um modelo neoliberal, associando parte das remunerações da equipa a objetivos e incentivos. O que é necessário não são incentivos, mas a valorização das carreiras profissionais dos trabalhadores em causa. O processo de reorganização dos Centros de Saúde avança e deparamo-nos com o caminho da privatização dos serviços de saúde. Pretende-se assim dar mais uma machadada no Serviço Nacional de Saúde, transformando-o em negócio para alguns.
Tomada de posição do PCP sobre Saúde no concelho de Almeida
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O Serviço Nacional de Saúde (SNS) é uma das conquistas de Abril com maior significado para o povo português e que já deu provas de ser imprescindível na resposta a situações críticas de saúde pública, como foi, por exemplo, o caso da pandemia do Covid. Ficou então patente que, se a saúde dos portugueses estivesse na mão de privados as consequências seriam catastróficas.
Para o PCP a saúde é um direito, não um negócio. Por isso, entende que o desinvestimento no SNS que tem vindo a ser levado a cabo pelos sucessivos governos do PS, do PSD e do CDS, tem de ser combatido, sendo o caminho a tomar precisamente o inverso. Ou seja, investir mais em recursos humanos e financeiros, dotando o SNS dos meios necessários e suficientes para levar a cabo a sua missão de prestar à população cuidados de saúde gratuitos e universais.
Quando o SNS se encontra sob ataque e grande parte do seu orçamento vai diretamente para o sector privado, deixando vastos sectores da população sem respostas adequadas, poderia até entender-se que alguns municípios se sintam tentados a colmatar as falhas com recursos municipais.
Para o PCP não cabe às Câmaras Municipais substituir-se ao governo em matéria tão sensível e que requer uma resposta central e não local.
Sabe-se que a Câmara Municipal de Almeida, criou o Projeto Perto de TI+ Saúde que contemplou a aquisição de uma Unidade Móvel de Saúde e a contratação de serviços de enfermagem correspondentes.
A Comissão Concelhia do PCP de Almeida, defende que a população do concelho de Almeida tem direito a serviços de saúde eficazes prestados pelas unidades competentes, mas não pode deixar de mostrar a sua reprovação por esta tentativa de municipalização de um serviço universal. O que a Câmara pretende fazer tem de ser assumido pelo Estado, dando cumprimento à Constituição da República.
No seguimento do que sempre temos defendido, é tempo de exigir um SNS universal e gratuito e que vá de encontro às necessidades das populações do Interior que têm visto, ano após ano, degradar-se o seu acesso à saúde, bem como a outros serviços públicos.
Comissão Concelhia de Almeida do PCP
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