A introdução de portagens na A23 tem suscitado um generalizado repúdio por parte das populações, sindicatos, autarquias e associações empresariais e outras.
O PCP, associando-se desde início a esse justo protesto, apresentou na Assembleia da República vários Projetos de Resolução que recomendavam ao Governo a imediata abolição da cobrança de taxas de portagem nas antigas SCUT entre as quais a A23e A25.
Os projetos do PCP foram rejeitados com os votos contra do PS, PSD e CDS. Lamentamos que as múltiplas declarações de intenções produzidas no Distrito não tenham tido tradução na votação ocorrida na Assembleia da República.
O PCP considera que a introdução de portagens na A23 e A25 tem tido consequências profundamente negativas para as populações e para o tecido económico das regiões atingidas. Trata-se de uma dupla tributação e penalização das regiões do interior. Com efeito, essas portagens oneram de uma forma desproporcionada e injusta as populações e as empresas do distrito e representam um retrocesso de décadas nas acessibilidades do distrito.
Acompanhando essas preocupações, o PCP tem ao longo dos anos considerado que era imperioso impedir a sua introdução e posteriormente a necessidade de inverter esse processo.
O PCP considera que a justa luta das populações, sindicatos, empresários e diversas entidades do Distrito pela abolição das portagens deve ser ouvida e é condição fundamental a continuação dessa luta e exigência até à sua concretização.
O PCP, coerentemente na defesa dos interesses dos trabalhadores, populações e do desenvolvimento económico e social da Região, considera que a redução aprovada é em si mesmo resultado da luta e que é necessário continuá-la até à abolição das portagens, enquanto condição fundamental para reforçar as potencialidades do Distrito e da Região e promover o seu desenvolvimento.
A luta continua. Podem continuar a contar com o PCP!
2016/05/o6