No dia 8 de fevereiro, o PCP promoveu uma jornada nacional pela defesa do Serviço Público Postal, pela recuperação do Controlo Público dos CTT, em contacto com as populações com a realização de contactos e distribuição de documentos junto a estações de correio no Distrito da Guarda.
Nesta jornada o PCP pretende afirmar que:
-Com a privatização, o serviço Público e Universal dos Correios está a desaparecer, já que os donos dos CTT querem transformar a empresa num banco privado, liquidar o serviço postal universal, acabar com as Estações, transferir para as autarquias o custo de uma rede nacional, dedicando-se apenas aos negócios mais rentáveis do sector. Desde 2014, a empresa já distribuiu mais de 240 milhões de euros, sendo que em 2017 foram distribuídos mais 10 milhões de euros de dividendos aos accionistas do que os lucros registados pela empresa.
-O papel estratégico do serviço público é incompatível com o objectivo único dos grupos económicos : os lucros. A solução é retomar o controlo público dos CTT e centrar novamente a empresa no desígnio de prestar um serviço postal universal e de qualidade.
-Cabe ao Estado a responsabilidade de garantir que os serviços postais são assegurados em condições de igualdade a todos os cidadãos, devendo os Correios ser o garante de um serviço público efectivamente ao serviço do País e das populações, ao serviço da economia nacional e do desenvolvimento.
-É preciso aprofundar a luta, exigindo que o Governo do PS tome a opção certa - o controlo público dos CTT – participando na Manifestação Nacional de dia 23 de Fevereiro, em Lisboa, pela reversão da privatização do CTT, convocada pelas Organizações Representativas dos Trabalhadores.