saude

Após o tão badalado e anunciado corte nos transportes de doentes não urgentes,
surge agora uma outra que se refere ao fecho e deslocalização das Unidades de
Cuidados de Saúde nas freguesias e anexas de Alvoco da Serra, Girabolhos, Lages,
Sameice, Santa Eulália, Santa Marinha, Sazes da Beira, Teixeira, Travancinha,
Valezim e Vila Verde, e com a argumentação de falta de médicos e de enfermeiros.
Como se não bastasse a falta de médicos de família à população do concelho de Seia,
que neste momento se cifra em milhares de utentes, a medida agora anunciada vai
prejudicar ainda mais os cada vez mais desfavorecidos, sem haver sequer o cuidado de
uma informação suficientemente antecipada.
Para o PCP, não poderá nem deverá ser aceite este injustificável centralismo.
Fala-se muito em crise e em austeridade, mas, como tantas outras, esta é mais uma
medida com consequências directas para o interior do nosso concelho, com uma
população envelhecida e cada vez mais desprotegida.
Chegou, por isso, o momento de dizer BASTA!
As populações agora afectadas terão de mobilizar-se e de contestar tais medidas que
atingem as condições de vida dos trabalhadores e do povo, que mais não são do que
uma forma directa de abandono e discriminação de quem reside nestas freguesias.
Não é somente a população dos grandes centros que paga impostos. A Constituição da
República e a Lei impõe a igualdade de todos os cidadãos no acesso à Saúde. O PCP
exige que o Governo PSD/CDS-PP tome medidas imediatas para suspender o
anunciado encerramento destas Extensões de Saúde.
Estas situações põem muito seriamente em causa o acesso das populações aos mais
elementares cuidados de saúde e, tendo em conta as características geográficas,
demográficas e sociais do concelho, constitui uma situação insustentável.
O PCP e o seu Grupo Parlamentar na Assembleia da República, procuram intervir para
travar esta injustiça às populações do concelho de Seia.
Vamos à luta!