O Executivo da DORG do PCP reuniu a 2 de Fevereiro de 2015, em Gouveia para discutir a situação política e social, o plano de acção e de reforço do Partido para este ano de 2015.
Mantêm-se os traços preocupantes da situação económica e social no distrito e no país, com as sucessivas derivas das políticas seguidas como são as consequências reais na vida dos trabalhadores e do povo.
Exemplos são o ataque aos salários ou às pensões e reformas com a manutenção em 2015 da suspensão da actualização anual das pensões e do Valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) a vigorarem desde 2011. Decisão que vem agravar as suas condições de vida e que é expressão da política de direita que continua a colocar Portugal nas posições cimeiras dos países da UE com elevado nível de pobreza entre os idosos e os mais baixos valores de reformas e pensões.
Outra área onde o ataque é prolongado e doloroso é a situação no Serviço Nacional de Saúde, em que o caos devido, no essencial, à falta de meios técnicos e humanos cada vez de torna mais evidente, a entrega de hospitais às misericórdia, a linha de privatização, redução de serviços ou ainda os pacotes que PSD/CDS preparam de municipalização de serviços como a saúde, educação, segurança social e cultura, áreas em que os direitos constitucionais de universalidade, igual acesso assim como a responsabilidade por parte do Estado central é posta em causa e sobre a qual merece o nosso repúdio.
A linha de aumento dos preços como a água, o fim da cláusula de salvaguarda do IMI, o aumento generalizado do custo de vida e o aumento da pobreza são matérias que merecem a exigência de rupturas com as politicas seguidas e a afirmação de uma politica alternativa patriótica e de esquerda que mais do que palavras seja concretizada com acções e politicas que vão ao encontro dos interesses das pessoas e do país.
O PCP saúda as lutas desenvolvidas, nomeadamente da população de Seia contra a perda de valências do Hospital ou em Gonçalo pela defesa do serviço de enfermagem e ainda dos trabalhadores nas suas diversas acções reivindicativas e em particular expressa a sua solidariedade para com os trabalhadores da segurança social que vêm os seus empregos ameaçados ou ainda dos trabalhadores do sector da função pública na luta pela reposição das 35h.
No quadro da acção e intervenção política o PCP além de construir um conjunto de medidas do reforço do PCP no distrito aprovou o seu plano de acção para 2015 que entre muitas outras iniciativas, intervenção, solidariedade e participação nas mais diversas lutas de massas que se realizem, destaca-se:
- Realização de Jornadas temáticas que tem como objectivo abordar temas como a saúde, serviços públicos, emprego e produção ou cultura ouvindo as estruturas, entidades, população, trabalhadores, passando nos diversos concelhos do Distrito.
- Realização de iniciativas do 94º Aniversário do PCP, 41º aniversário do 25 de Abril, 8 de Março – Dia internacional da Mulher, entre outras.
- Participação na pré-campanha e campanha eleitoral das próximas eleições legislativas, num amplo esclarecimento e afirmação das soluções para o país, inscritas na politica alternativa patriótica e de esquerda que apresentamos aos trabalhadores, democratas, homens, mulheres e jovens que querem uma ruptura com estas politicas que PS, PSD e CDS têm protagonizado.
- Promoção de encontros com as populações
- Participação na 39ª edição Festa do Avante a realizar nos dias 4,5 e 6 de Setembro
O PCP consciente das exigências do tempo presente reafirma o seu compromisso de sempre para com os trabalhadores e o povo do Distrito da Guarda, de luta pela exigência e construção de uma política alternativa patriótica e de esquerda.
Guarda , 3 de Fevereiro de 2015