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A Comissão Concelhia da Guarda do PCP vem manifestar a sua indignação relativamente ao cenário caótico que se verifica actualmente na cidade devido à realização de várias obras no espaço urbano. Não obstante a necessidade destas se realizarem, são questionáveis algumas decisões do foro político, como a sua concretização em simultâneo, criando sérios constrangimentos numa boa parte da cidade. Referimo-nos concretamente às obras no bairro da Sra dos Remédios que se estendem por uma área vasta, até junto da Escola da Sé, às obras na rotunda da Ti Joaquina e toda a área envolvente, assim como a outras artérias da cidade, verificando-se igualmente problemas ao nível dos percursos alternativos, que, na generalidade, não funcionam de forma eficaz.

 

 

Estas obras, cuja responsabilidade cabe à Câmara Municipal da Guarda, têm transtornado a vida a milhares de cidadãos, todos os dias.

Questionamos a calendarização destas obras e o arrastamento das mesmas há vários meses, sendo que, no caso das obras que decorrem no bairro da Sra dos Remédios, perduram já há mais de um ano, agravadas por sucessivas intervenções, não sendo claro qual o motivo que está na origem dessa duração tão prolongada e lesiva para os cidadãos e comerciantes da zona.

O PCP há muito que vem reclamando, nomeadamente na Assembleia Municipal, a necessidade de requalificação e melhoramento de diversas vias e percursos na cidade. O que é lamentável é que a autarquia da Guarda, concentrando em ano de eleições as “grandes” obras, tenha decidido realizá-las sem garantir verdadeiramente que as mesmas teriam o menor impacto possível, tendo ainda em conta que nos encontramos num período de chuvas intensas, próprias desta época, e que tudo se agrava.

A cidade está caótica e não se vê fim à vista para a conclusão das obras. Tendo a gestão PS já habituado a população a obras no ano eleitoral, a Comissão Concelhia da Guarda do PCP não pode deixar de exigir respostas à população sobre a conclusão das mesmas e a salvaguarda dos impactos que já causaram e continuarão a causar às populações, comerciantes e actividades económicas.

Guarda, 1 de Abril de 2013

Comissão Concelhia do PCP