Em defesa do SNS em Seia e na Guarda
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Realizaram-se hoje, em Seia e na Guarda, duas Tribunas Públicas, em defesa do Serviço Nacional de Saúde, sob o lema Reforçar o SNS, Combater o saque dos privados.
A luta dos trabalhadores no distrito da Guarda
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Encontra-se em distribuição um documento que dá conta das intervenções do distrito da Guarda no XXI Congresso do PCP.
Os Trabalhadores podem sempre contar como PCP.
Ler documento AQUI.
Zulmiro de Almeida é o mandatário distrital da candidatura de João Ferreira
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A candidatura de João Ferreira a Presidente da República anuncia que Zulmiro Rodrigues de Almeida é o Mandatário Distrital da Guarda da Candidatura.
Zulmiro Almeida é independente, tem 73 anos, é Casado e tem 4 filhos. Aposentado dos CTT. Foi dirigente Sindical do sindicato SNTCT - Regional e Nacional. Foi Membro do Conselho Nacional da CGTP nos anos 90. Actualmente é dirigente da União de Sindicatos da Guarda dos Inter-reformados e membro do CNAR dos CTT ( aposentados). É Porta-voz da Comissão de Utentes da A25.
DECLARAÇÃO
Como disse o João Ferreira na sua apresentação, esta candidatura dirige-se “aos que vivem do seu trabalho, e que sentem que, com o seu empenhado esforço, poderiam viver melhor, se fosse outra, mais justa, a repartição da riqueza que criam”.
É uma candidatura apoiada pelo PCP, mas que vai para lá dele. A prova disto, é a minha presença aqui nesta sessão. Sou independente, defensor dos valores de Abril, defensor do projecto contido na Constituição da República, defensor dos trabalhadores e do desenvolvimento regional.
A extensão e gravidade dos problemas que o Distrito e o País enfrentam exigem, a par de respostas e soluções para problemas imediatos, a adopção de uma política que rompa com a política de direita e que abra caminho a um outro rumo que assegure as condições para o desenvolvimento soberano do País, para superar os principais défices estruturais, valorizar os salários e direitos dos trabalhadores e elevar as condições de vida do povo.
Entre Janeiro e Julho de 2020 inscreveram-se 3.448 novos desempregados nos centros de emprego do distrito. Um número que não reflete toda a dimensão do problema.
Um projecto de desenvolvimento assente no respeito pela Constituição da República remete para a necessidade de políticas de valorização os salários no sector privado e público, eliminação dos cortes salariais associados ao lay-off, proibição de todos os despedimentos, defesa dos postos de trabalho, assegurando apoios extraordinários a quem perdeu rendimentos, reforço da protecção social em todas as suas dimensões – do desemprego à doença, das pensões às creches e aos lares –. apoio à actividade das micro e pequenas empresas.
A situação da epidemia trouxe à evidência que o reforço do SNS é a solução. É preciso estancar a entrega de dinheiros públicos, que fazem falta ao SNS, aos grupos privados que lucram com a doença. È fundamental um Presidente da República comprometido com o serviço público e não com o negócio da doença. A asfixia de meios materiais e recursos humanos tem prejudicado o bom funcionamento das diversas áreas de intervenção do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no distrito da Guarda. Reforça-se a necessidade de mais investimento, mais profissionais, mas serviços de proximidade. Exige-se uma real valorização das carreiras profissionais na saúde e o combate sério à promiscuidade entre privado e público. A necessidade de existência da maternidade no Hospital Sousa Martins, bem como a defesa da valência de pediatria, é fundamental para valorizar o SNS na Região.
Ciclicamente os sucessivos Governos PS, PSD e CDS encheram páginas com juras ao interior, mas sempre evitaram a discussão das medidas concretas. Enquanto isso prosseguiu o encerramento de escolas, serviços de saúde, estações dos CTT, agências bancárias etc, esquecendo que sem serviços públicos não há incentivos à fixação de pessoas que resultem. Prosseguiram e aprofundaram limitações ao desenvolvimento com a implementação das portagens. Adiaram investimentos e não avançaram com um processo sério de descentralização, inseparável da criação das regiões administrativas.
O problema do Interior tem sido a política de direita! Pelo que só recuperando as parcelas perdidas da nossa soberania poderemos libertar os meios e os recursos para tomar nas nossas mãos os destinos das nossas vidas e retomar o rumo de desenvolvimento, com investimento público e produção nacional, apoiando a agricultura familiar e os MPME. Só valorizando quem trabalha, valorizando as funções sociais do Estado e os serviços públicos poderemos combater as assimetrias sociais e regionais.
A Regionalização é um imperativo há muito adiado de que o País necessita e que se impõe para reforçar a vida democrática, para assegurar uma coerente e eficiente Administração Pública, para criar condições de desenvolvimento das regiões mais desfavorecidas, respeitando e preservando a autonomia municipal.
João Ferreira, como candidato a Presidente da República, inicia um percurso de uma candidatura que assume com coragem e confiança um horizonte de esperança nos valores de Abril, de afirmação e defesa do regime democrático, do cumprimento da Constituição da República Portuguesa, de defesa dos direitos dos trabalhadores. Um candidato e uma candidatura que dá expressão aos anseios, interesses e aspirações populares e suscita a participação, mobilização e apoio dos trabalhadores, da juventude, das mulheres, dos democratas e patriotas, de todos os que aspiram a um futuro melhor.
A Candidatura de João Ferreira a Presidente da República
XXI Congresso - Organização regional da Guarda
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Intervenção no XXI Congresso do PCP sobre o trabalho na Organização regional da Guarda, por Cesaldina Robalo.
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Camaradas,
A extensão e gravidade dos problemas que o Distrito da Guarda e o País enfrentam exigem, a par de respostas e soluções para problemas imediatos, a adopção de uma política que rompa com a política de direita.
O problema do País e do Interior tem sido a política de direita!
É necessária outra política que tome nas nossas mãos os destinos das nossas vidas e avance com investimento público e produção nacional, apoio à agricultura familiar e aos MPME.
Entre Janeiro e Julho de 2020 inscreveram-se 4215 novos desempregados nos centros de emprego do distrito. Número que não reflete toda a dimensão do problema. Só valorizando quem trabalha, valorizando as funções sociais do Estado e os serviços públicos poderemos combater as assimetrias sociais e regionais.
Os sucessivos Governos PS, PSD e CDS sempre encheram páginas com juras ao interior, enquanto prosseguiram com o encerramento de escolas, serviços de saúde, estações dos CTT, agências bancárias, etc, e não avançaram com um processo sério de descentralização, inseparável da criação das regiões administrativas.
Camaradas,
Os comunistas da Guarda, enfrentando dificuldades, intervieram junto das populações e dos trabalhadores do distrito para contrariar os efeitos da política de direita.
Os encerramentos no tradicional sector têxtil continuaram. Recentemente lá estiveram os comunistas ao lado dos trabalhadores da Serralã e da Confama em Famalicão de Serra, na luta pelos seus postos de trabalho. Também na empresa Dura do sector automóvel quando anunciou o fim de linhas de produção, que implicou um despedimentos de trabalhadores.
Lá esteve o PCP na luta pela valorização da da agricultura familiar, da capacidade produtiva e dos produtos locais, nomeadamente o Queijo da Serra, a castanha, os enchidos e os vinhos do Douro.
Lá esteve o PCP na exigência de meios e medidas de proteção, nomeadamente do ambiente e do património, denunciando que a política de apoio às artes foi substituída por uma política de organização de eventos e que na política do património, tudo é subordinado aos interesses económicos, quando deveria ser valorizado o património como uma construção colectiva do povo, produto da sua própria história, tradição e cultura, garantindo o acesso a todos.
Lá esteve o PCP na luta contra as portagens na A23 e A25, que limitaram a acessibilidade à maioria da população e às pequenas empresas, para favorecer o negócio ruinoso das PPP, ou na luta pela melhoria das acessibilidades como o IC6, IC7, IC37; Mas também na luta pela reabertura e melhoria da linha da Beira Baixa e pela reabertura da linha do Douro entre Pocinho e Barca Dalva, assim como pela melhoria de oferta de transportes rodoviários e de passes sociais acessíveis.
Na denúncia de que a criação da ULS de Saúde da Guarda EPE há doze anos, veio agudizar o subfinanciamento crónico e progressivo do SNS no nosso distrito, que a falta de pessoal é a regra e que vários serviços se debatem com dificuldades de substituição dos médicos que saem por aposentação. Que o financiamento per capita à ULS da Guarda é pouco mais de 500 euros, o que é insuficiente tendo o índice de envelhecimento dos mais elevados do País.
Camaradas,
Desde o último congresso recrutámos 22 novos militantes. Contactámos mais de 70 trabalhadores para aderirem ao Partido e estabelecemos como objectivo a criação de 4 novas células de empresa.
As organizações concelhias de Almeida, Guarda, Seia, VN Foz Côa realizaram as suas assembleias e realizámos a nossa IX Assembleia Regional que afirmou a confiança dos comunistas de que é possível avançar e construir um País mais justo.
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