Nota de Solidariedade aos ex-Trabalhadores da Beiralã
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A Comissão Concelhia de Seia do PCP vem desta forma manifestar a sua solidariedade com os ex-trabalhadores da empresa Beiralã que, há longos anos, lutam pelos seus direitos.
Após mais um plenário de trabalhadores à porta da empresa, ontem e hoje, dias 19 e 20 de Fevereiro, onde procuram encontrar soluções para receberem os salários em atraso e indemnizações, já que houve um acordo com os trabalhadores, através do tribunal, em que a administração se comprometia a pagar os salários em atraso, no prazo de 2 anos e a manter 140 postos de trabalho. Os trabalhadores receberam metade da importância em dívida e em vez dos 140 só ficaram 12 trabalhadores.
Há informações no sentido de que houve venda de máquinas, mas os trabalhadores continuam sem receber o que lhes pertence por direito.
Os trabalhadores alegam também que vão ser feitas obras de remodelação, daí a presença do camião ontem à porta da empresa, para um hipermercado do grupo Sonae e que serão depois alugadas as instalações a este grupo. A câmara já autorizou a instalação do hipermercado.
Sucessivas alterações à legislação laboral aprovadas por governos PS, PSD e CDS, sempre em nome da flexibilidade e da competitividade, têm vindo a ser realizadas, porém, a par dessas medidas, o que se verifica é o aumento do desemprego, mais precariedade, redução de salários, mais pobreza.
O agravamento da exploração, assente no ataque aos rendimentos do trabalho e aos direitos dos trabalhadores – eixo e objectivo centrais da política que está em curso - liquida direitos e aumenta a exploração, sustentado numa propaganda que visa fazer crer que estas políticas têm como objectivo a criação de emprego, o desenvolvimento da economia nacional e a melhoria das condições de vida.
As políticas de direita seguidas pelos partidos da troika são responsáveis pelo empobrecimento dos trabalhadores e do povo português.
Seia, 20 de Fevereiro de 2015
A Comissão Concelhia de Seia do PCP
N.º 10 do Boletim da Concelhia da Guarda
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Este número trata dos Cuidados de Saúde Primários, da ofensiva contra o Trabalho, da luta na Educação Artística e contra a municipalização do Ensino, da agricultura familiar e da situação no Queijo da Serra e da cidade e jardins,
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Despedimentos na Segurança Social da Guarda
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ESTA DECISÃO DA REQUALIFICAÇÃO DOS TRABALHADORES DO ISS,IP É MERAMENTE POLÍTICA com responsabilidade do Governo PSD/CDS e das suas políticas de destruição de serviços públicos e desmantelamento e esvaziamento da segurança Social no País e no distrito.
A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais do Centro entregou no tribunal Administrativo de Lisboa no dia 09 de fevereiro data da Publicação da Lista dos Trabalhadores em Mobilidade em diário da Republica, a ação Principal contra a requalificação destes trabalhadores. Todos os trabalhadores estavam a desempenhar funções de satisfação das necessidades permanentes dos serviços, quando existem trabalhadores em contrato de emprego de Inserção (Desempregados) a desempenhar funções permanentes, O PCP não aceita esta decisão e está completamente solidário com os trabalhadores nos tribunais e apoiará a sua luta contra esta decisão. O desajustamento de carreiras dos trabalhadores que o Governo alegou é mentiroso, os trabalhadores desempenham funções administrativas e outras pelo que a sua reclassificação em Assistentes técnicos já devia ter sido feita. Não há trabalhadores a mais, mas sim falta de trabalhadores nos mapas de pessoal do ISS IP
O Governo com o programa Aproximar, quer apenas ser regulador da Segurança Social no que concerne à Intervenção Social, completamente distinto do deve ser o estado Social e qualidade.
O Partido Comunista Português entende que este Governo PSD/CDS há muito tempo que está a mais, mas o Conselho Diretivo do ISS.IP deveria pedir a demissão de imediato, com esta decisão inaceitável contra os seus próprios trabalhadores.
O PCP continuará a sua a Luta na defesa dos trabalhadores.
GUARDA, 14 de Fevereiro de 2015
Nota à Comunicação Social
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O Executivo da DORG do PCP reuniu a 2 de Fevereiro de 2015, em Gouveia para discutir a situação política e social, o plano de acção e de reforço do Partido para este ano de 2015.
Mantêm-se os traços preocupantes da situação económica e social no distrito e no país, com as sucessivas derivas das políticas seguidas como são as consequências reais na vida dos trabalhadores e do povo.
Exemplos são o ataque aos salários ou às pensões e reformas com a manutenção em 2015 da suspensão da actualização anual das pensões e do Valor do Indexante de Apoios Sociais (IAS) a vigorarem desde 2011. Decisão que vem agravar as suas condições de vida e que é expressão da política de direita que continua a colocar Portugal nas posições cimeiras dos países da UE com elevado nível de pobreza entre os idosos e os mais baixos valores de reformas e pensões.
Outra área onde o ataque é prolongado e doloroso é a situação no Serviço Nacional de Saúde, em que o caos devido, no essencial, à falta de meios técnicos e humanos cada vez de torna mais evidente, a entrega de hospitais às misericórdia, a linha de privatização, redução de serviços ou ainda os pacotes que PSD/CDS preparam de municipalização de serviços como a saúde, educação, segurança social e cultura, áreas em que os direitos constitucionais de universalidade, igual acesso assim como a responsabilidade por parte do Estado central é posta em causa e sobre a qual merece o nosso repúdio.
A linha de aumento dos preços como a água, o fim da cláusula de salvaguarda do IMI, o aumento generalizado do custo de vida e o aumento da pobreza são matérias que merecem a exigência de rupturas com as politicas seguidas e a afirmação de uma politica alternativa patriótica e de esquerda que mais do que palavras seja concretizada com acções e politicas que vão ao encontro dos interesses das pessoas e do país.
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