Facturas brutais de água agravam a pobreza
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A DORG do PCP repudia veementemente o aumento das facturas de água recentemente anunciados pelos executivos municipais da Guarda e de Seia, que já facturam aos munícipes valores escandalosamente altos, em contraste com os rendimentos da maioria dos residentes nesses Concelhos, significativamente inferiores à média nacional.
Os últimos dados disponibilizados a nível nacional pelo ERSAR, referentes a 2011 e a tarifários domésticos praticados por 342 "entidades" em 278 concelhos, colocavam a Guarda nos 16% de topo da tabela de preços para águas e esgotos e ainda na metade superior do tarifário de resíduos sólidos, com facturas globais entre 9% e 35% acima da média ponderada nacional, para os diferentes escalões de consumo. No mesmo referencial, Seia colocava-se acima dos 27% nos tarifários mais elevados de águas, esgotos e lixos para os escalões abaixo de 500 litros/dia, com facturas globais 15% a 20% acima da média nesses escalões e também superiores à média nos escalões de mais altos consumos.
PCP sauda manifestação da CGTP-IN
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boletim de empresas no concelho de Seia volta a sair
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O desinvestimento público na Saúde no distrito da Guarda
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A DORG do PCP tem dado especial relevância no combate às medidas assumidas pelos últimos governos na destruição do SNS, ainda hoje assistimos à descarada concertação entre a troika nacional (PS/PSD/CDS) e a estrangeira (FMI/EU/BCE), com vista à destruição das funções sociais do Estado. Vemos com crescente preocupação as medidas de destruição do Serviço Nacional de Saúde - SNS levadas a cabo por este governo PSD/CDS, na continuidade de governos anteriores, com particular impacto no distrito da Guarda com repercussões no acesso geral, universal e tendencialmente gratuito ao SNS tal como está consagrado na Constituição da Republica.
O subfinanciamento crónico e progressivo do SNS (veja-se a vergonha de financiamento per capita à ULS da Guarda, pouco mais de 500 euros), tendo em conta as características demográficas e com índice de envelhecimento dos mais elevados do País. Assistimos a uma política de subordinação do sector aos interesses do grande capital como é exemplo o aumento dos custos suportados pelos utentes.
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