Deputados do PCP no Parlamento Europeu deslocam-se ao Distrito
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No passado dia 22 de Junho, os camaradas João Ferreira e Inês Zuber, deputados ao Parlamento Europeu, deslocaram-se ao Distrito da Guarda com o objectivo de realizarem um conjunto de contactos e visitas.
Nesta deslocação os camaradas tiveram oportunidade de visitar e contactar com produtores de azeite da região do vale do Mondego na Guarda, que através de uma cooperativa recem criada procuram produzir e promover o melhor da região, nomeadamente com a produção de azeite biológico. Realizou-se ainda uma visita e contacto com uma exploração de granitos em Pinhel, produção com expressão na região raiana em que houve oportunidade de conhecer a extracção e ouvir os principais problemas e potencialidades desta produção.
Houve tempo ainda para conhecer o Centro Interpretativo da Serra da Estrela em Seia, sendo naturalmente a Serra, a sua preservação e património um dos pólos importantes da região.
Resultado da visita serão as intervenções daí resultantes para o nosso trabalho no Parlamento Europeu e a sua ligação à realidade concreta dos sectores e regiões.
Defender o SNS
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Defender o Serviço Nacional de Saúde, uma política que garanta o acesso à saúde, combatendo a política de encerramento, supressão e privatização de serviços seguida pelos sucessivos Governos.
A DORG do PCP emitiu uma nota (que aqui reproduzimos) sobre a renovada ameaça de encerramento da Maternidade do Hospital da Guarda e sobre a suspensão das obras do HSM.
PCP saúda a luta dos trabalhadores do Contact Center em Seia
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O PCP saúda os trabalhadores do Contact-Center da EDP, pela coragem e determinação nas suas acções de luta em defesa dos seus direitos e justas aspirações, quer na Greve Geral do passado dia 22 de Março quer nas greves parciais dos dias 11, 12, 18 e 19 do corrente mês.
Depois de apresentadas as justas reivindicações dos trabalhadores à administração da empresa, algumas delas foram já tidas em conta, como a utilização abusiva da prevenção e assistência que, neste momento, já não é usada frequentemente como vinha sendo. No entanto, a questão do aumento salarial continua por resolver o que, logicamente desagrada aos trabalhadores face à sucessiva perda de poder de compra quando o custo de vida aumenta e os salários diminuem.
A luta já demonstrou que é possível mudar o que parece impossível de mudar. Só a luta organizada será capaz de mudar outras coisas mais.
ESTÁ NAS MÃOS DOS TRABALHADORES E DO POVO VENCER A RESIGNAÇÃO E RECUSAR APELOS À ACEITAÇÃO DE MAIS SACRIFÍCIOS.
DIZER NÃO À EXPLORAÇÃO E AO EMPOBRECIMENTO, DEFENDER OS SEUS DIREITOS E CONSTRUIR UMA VIDA MELHOR NUM PORTUGAL COM FUTURO.
O PCP APELA À UNIÃO E À LUTA DOS TRABALHADORES NA DEFESA DOS SEUS DIREITOS.
OS TRABALHADORES PODEM CONTAR COM O PCP!
Concelhia da Guarda avalia situação económica e social no concelho
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A situação vivida no concelho da Guarda pelos trabalhadores e população foi analisada na reunião da Comissão Concelhia do PCP (CC), cujas notas aqui transcrevemos:
Situação económica e social
Agrava-se a situação económica e social que atinge o povo português, fruto do Pacto de Agressão subscrito pelo PS, PSD/ CDS e FMI, BCE e EU. No concelho da Guarda a vida dos trabalhadores e das populações agrava-se diariamente com a destruição continuada, do já débil aparelho produtivo, pela precariedade das relações laborais, com o aumento número do desemprego que em Abril registava mais de 1000 no concelho. O ataque aos direitos laborais, os encerramentos, falências e insolvências sucedem-se. A CC do PCP solidariza-se com os trabalhadores da Gonçalves e Gonçalves e do call center da Adecco que se vêm confrontados com situações de lay-off ou despedimento.
É também consequência desta política os encerramentos de pequenos estabelecimentos comerciais e de restauração. A falta de investimento público reflete-se na interrupção de intervenções urgentes nos equipamentos escolares, na rede viária, no desinvestimento e degradação e aumento dos custos para os utentes dos cuidados de saúde, a par do adiamento da conclusão da construção de equipamentos fundamentais como o Hospital Sousa Martins, para além dos necessários equipamentos.
A situação de dificuldade financeira de instituições essenciais à vida das populações como as diferentes corporações de bombeiros, sejam de Famalicão, de Gonçalo ou Guarda; os estrangulamentos e o roubo colocados à mobilidade das populações decorrentes da introdução de portagens na A23 e A25, supressão da ligação alternativa à ferroviária Guarda- Covilhã e no desinvestimento e ruturas na rede de transportes públicos, principalmente nas ligações às aldeias.
A Comissão Concelhia do PCP chama ainda a atenção para o facto da CMG, que sempre optou pela adoção das taxas máximas municipais e de impostos, com a anuência do presidentes de junta de freguesia, de maioria PS e PSD, estarem a transferir para as populações a fatura dos cortes orçamentais impostos por uma política do governo que no fundo apoiam e pelas quebras registadas nas receitas provenientes de um modelo de financiamento assente durante décadas na especulação imobiliária.
São exemplo, os insuportáveis aumentos do IMI, IMT, nas faturas da água – situação que é inseparável do objetivo de privatizar este bem público. No estacionamento à superfície associa-o uma empresa privada por um período de 30 anos, nas taxas camarárias que são cobradas por todo o tipo de serviços e equipamentos.
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