PCP questiona Ministério da Saúde sobre as Obras no Hospital da Guarda
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Em Dezembro passado as obras foram interrompidas pelo empreiteiro por falta de pagamento de elevados montantes, situação então justificada com a reformulação da candidatura ao QREN visando o aumento da comparticipação para 80%. Foram entretanto desbloqueadas verbas pela ULS da Guarda (segundo as notícias no valor de 6,4 milhões de euros), o que motivou a retoma das obras em meados de Janeiro deste ano.
Novamente surgem notícias de falta de pagamento por parte da ULS da Guarda e de ameaça de nova interrupção das obras. Tal facto atrasaria ainda mais a entrada em funcionamento das instalações neste momento em construção, bem como o início da recuperação dos edifícios mais antigos, previsto para a fase seguinte. Para além disso, afetaria fortemente a economia local (designadamente pela presença de vários subempreiteiros a trabalhar para o Grupo Edifer/Hagen), bem como os muitos trabalhadores ali empregados.
Neste sentido, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo, através do Ministro da Saúde, que me responda às seguintes questões:
- Confirma a possibilidade de nova interrupção das obras no Hospital Sousa Martins, na Guarda?
- Que montante está em dívida com os empreiteiros da obra?
- Qual o prazo previsto para a conclusão e entrada em funcionamento do edifício atualmente em construção?
- Quando se prevê que ocorra o início e a conclusão da recuperação dos edifícios mais antigos, inscrita na 2ª fase da obra?
- Quantos trabalhadores estão envolvidos nesta obra?
- Para além do empreiteiro principal, Edifer/Hagen, quantos empreiteiros estão envolvidos nesta obra e que peso têm na economia local e regional?
Pergunta do Grupo Parlamentar do PCP dirigida ao Ministério da Saúde sobre a Maternidade no Hospital da Guarda
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Ciclicamente e mais uma vez com este Governo, se ameaça o encerramento da maternidade do Hospital Sousa Martins na Guarda, bem como das duas outras unidades existentes na Beira Interior, com critérios que valorizam desproporcionadamente o número de partos efetuados e que desvalorizam a necessidade de uma proximidade adequada às populações ou o impacto do encerramento da maternidade na erosão e posterior desaparecimento das especialidades que com ela mais se relacionam.
Na realidade trata-se de uma perspetiva predominantemente determinada por razões de restrição financeira nestas unidades e no financiamento geral do Serviço Nacional de Saúde, sem qualquer consideração pelas populações da Beira Interior.
No caso concreto da Guarda, este serviço tem uma enorme importância, tendo em conta até a extensão e a difícil acessibilidade das populações por ele abrangidas. Tem procurado o Hospital Sousa Martins apetrechar-se com meios técnicos e humanos que garantam a qualidade do serviço prestado. Aliás estão em curso obras de fundo naquela unidade hospitalar.
Nesse sentido é preciso clarificar definitivamente a situação da maternidade do Hospital Sousa Martins, garantindo o direito das populações a esse serviço e contrariando o abandono a que a região está a ser sujeita por via das desastrosas políticas, designadamente em matéria de encerramento de serviços públicos.
Assim, nos termos regimentais e constitucionais aplicáveis, solicito ao Governo, através do Ministério da Saúde, que me responda às seguintes questões:
- Como perspetiva o Governo a evolução da maternidade do Hospital Sousa Martins na Guarda, designadamente tendo em conta os recentes investimentos?
- Está previsto o encerramento da maternidade deste hospital?
- Em caso afirmativo com que fundamento e com que alternativas para as populações?
Pergunta do Grupo Parlamentar do PCP dirigida ao Ministério da Economia e do emprego sobre Obras e transporte rodoviário alternativo na Linha da Beira Baixa.
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A ligação ferroviária à Guarda, através da Linha da Beira Baixa, data de 1893, constituindo um importante elemento para o desenvolvimento da região e a mobilidade das populações.
O avanço da eletrificação acabou por só chegar à Covilhã em 2011, faltando ainda estendê-lo até à Guarda. Para esse efeito, bem como para outros investimentos, o troço Covilhã-Guarda foi encerrado em Fevereiro de 2009, para a realização de obras com estes objetivos. Criou-se em alternativa um transporte rodoviário da responsabilidade da CP, para funcionar enquanto durassem as obras na linha.
Tanto quanto é possível apurar dos dados disponibilizados publicamente, terão sido entretanto investidos mais de 7 milhões de euros nas obras da linha, podendo naturalmente este montante ser superior.
A REFER tem entretanto vindo a preparar o anúncio do encerramento definitivo da linha, tendo cessado o transporte rodoviário alternativo a 1 de Março do corrente ano. Este facto denuncia as verdadeiras intenções da CP e da REFER e naturalmente do Governo, que se prepara para, também no plano das ligações ferroviárias, abandonar as populações do distrito da Guarda.
Neste sentido, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito ao Governo, através do Ministro da Economia e do Emprego, que me responda às seguintes questões:
- Como justifica o fim do transporte rodoviário alternativo no troço Covilhã-Guarda da Linha da Beira Baixa, ocorrido a 1 de Março?
- Confirma o investimento de mais de 7 milhões de euros nos últimos três anos neste troço?
- Confirma que pretende encerrar definitivamente este troço ferroviário?
A saúde é um direito
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A DORG do PCP saúde a acção em defesa do Serviço Nacional de Saúde que se realizou em Seia no passado dia 14 de Abril.
O PCP continua a defender a saúde como um direito. Um direito que está a ser fortemente atacado e adulterado pelos sucessivos Governos. A luta precisa de continuar e neste sentido solidarizamo-nos com todos os que participaram no cordão humano em Seia
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