nº 2 do Boletim "Escrito na Pedra" já saiu
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Saiu o nº 2 do Boletim da célula do Partido do Parque e Museu do Côa "Escrito na Pedra"
Neste número o Boletim saúda a Greve Geral, os trabalhadores em luta, em particular os do Parque e Museu do Côa que contribuiram para o seu êxito, a realização do XIX Congresso do PCP e as comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal . No editorial o Boletim aborda ainda a situação actual do Parque e Museu do Côa, assim como dos seus trabalhadores.
Intervenção da Organização Regional da Guarda no XIX Congresso do PCP
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Intervenção de Luis Luis, membro da DORG do PCP no XIX Congresso do PCP - Almada 30,1 e 2 de Dezembro de 2012
Camaradas,
Uma fraterna saudação do colectivo da Guarda ao nosso XIX Congresso e, através dos seus delegados, a todo o colectivo partidário.
Tal como no resto do território nacional, os trabalhadores e as populações do distrito têm vindo a sofrer com as políticas de direita postas em prática com o processo contra-revolucionário, e agravadas agora pela imposição estrangeira de um Pacto de Agressão.
Numa região tradicionalmente agrícola e minifundiária, assistimos a um crescente abandono da terra, fruto da imposição da PAC. Da destruição da pequena e média agricultura familiar, beneficia um novo capitalismo agrário, florescente na produção de vinho no Douro.
Na indústria sucedem-se despedimentos colectivos, falências e insolvências: no têxtil, na construção civil, no sector automóvel – de que é exemplo maior o encerramento da Delphi.
A solução para isto, dizem-nos, é abandonar o País, como noutros tempos de má memória. Não aceitámos e não aceitaremos tal futuro.
Para além das enormes potencialidades produtivas, o distrito apresenta iguais potencialidades ao nível do património natural e cultural. Mas não deixaremos que este património seja vendido como uma qualquer mercadoria. Ele será sempre um dos pilares fundamentais da democracia avançada por que lutamos: emancipador e acessível a todos.
Após uma primeira vaga de destruição dos Serviços Públicos pelo governo PS/Sócrates, eis a segunda leva. Fecharam extensões de saúde e internamentos, postos de segurança social, de correios e escolas do 1º ciclo. Querem agora fechar tribunais, repartições de finanças e destruir o poder local democrático de Abril.
Camaradas,
A todos estes ataques, os trabalhadores do distrito têm dito não, apesar das dificuldades de uma região afectada por um obscurantismo secular. Temos vindo a assistir a uma crescente mobilização nas greves e lutas gerais, bem expressa na manifestação realizada na Guarda na grande Greve Geral do passado dia 14.
Daqui saudamos a luta dos trabalhadores do distrito, na Dura, no Contact Center da EDP de Seia, no Parque e Museu do Côa, dos enfermeiros na União Local de Saúde da Guarda. Saudamos também a luta das populações, contra o encerramento dos serviços públicos, a extinção de freguesias, a imposição das portagens na A23 e 25, bem como a luta dos agricultores. Convosco temos estado e continuaremos a estar.
Mas esta luta só frutificará com o reforço da nossa organização, enquanto partido de vanguarda. Para isso, temos forçosamente de estar ainda mais presentes nas empresas e locais de trabalho. A nossa organização regional está ainda aquém das suas possibilidades, mas o esforço e empenho militantes têm sido grandes. Estamos melhor organizados, através do Organismo Regional de Empresas e Locais de Trabalho, do organismo de empresas de Seia e da Célula do Parque e Museu do Côa. Difundimos melhor as nossas posições, com os novos boletins das empresas de Seia e da célula do Côa.
Valorizamos também a intervenção dos comunistas no movimento sindical unitário e a nossa presença nas pequenas e grandes lutas: contra as portagens, contra os encerramentos da Maternidade da Guarda e dos SAPs em Almeida, Gouveia, Pinhel e Meda, na luta do campesinato.
Camaradas,
Com as ferramentas que aqui discutimos e aprovamos, sairemos mais fortes deste nosso XIX Congresso.
O caminho está traçado. Só nos falta percorrê-lo. A próxima etapa é a conquista da Democracia Avançada – política, económica, social e cultural – como parte integrante e constitutiva da luta pelo socialismo e pelo comunismo.
Vamos à luta, camaradas!
Viva o XIX Congresso!
Viva o Partido Comunista Português!
PCP saúda greve geral
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No Distrito da Guarda assistiu-se a uma expressiva adesão à greve geral por
parte dos trabalhadores nalguns sectores públicos e privados, como foi exemplo
a determinada e corajosa adesão 50% dos trabalhadores do contact center
da EDP em Seia, que mais uma vez aderiram à greve sendo que a grande maioria
são jovens trabalhadores.
Também na administração pública foram muitos os serviços onde a adesão foi significativa
com escolas encerradas e/ou com expressivas adesões por todo o distrito, na área da saúde
com serviços com adesões a 100% no sector dos enfermeiros nos Hospitais de Seia e da
Guarda ou ainda no centro de saúde de Foz Coa. Salientar a adesão no Parque arqueológico de
Foz Coa onde mais de 80% dos trabalhadores aderiram À greve.
NA Administração local fortes adesões como nas CM do Sabugal com 100% de adesão dos
administrativos, 100% no sector operário da CM da Guarda e elevadas participações nas Câmaras
Municipais de Seia, Manteigas e Gouveia.
Realizou-se ainda uma concentração na cidade da Guarda onde os trabalhadores e a população
se manifestaram contra estas politicas de agressão e exploração exigindo uma ruptura e uma
politica alternativa.
Nota da DORG do PCP
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