Transporte Ferroviário para uma efetiva coesão económica e social
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A Direcção da Organização Refional da Guarda do PCP emitiu o seguinte comunicado.
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A importância do transporte ferroviário, neste sentido é urgente que unamos na ação reivindicativa e de luta pelo reforço necessário e imprescindível da mobilidade das populações no Interior e para outras regiões. Contra a degradação dos serviços de transporte ferroviário, que se tornaram evidentes nos atrasos e que agora preparam-se para suprimir a oferta pública do transporte de intercidades e já tinam suprimido no serviço regional.
A DORG do PCP sempre tem denunciado junto dos responsáveis governamentais e dos serviços públicos, bem como na Assembleia da República e Assembleias Municipais das claras consequências na vida dos habitantes do nosso distrito e região, bem como na capacidade de atração turística através da utilização de meio de transporte não poluente.
Perante os défices estruturais da inexistência de uma rede de transportes públicos na malha inter-concelhia não aceitamos a supressão de qualquer serviço que dispomos ao nível da linha da Beira Alta, seja serviço intercidades, seja inter-regional.
É fundamental o reforço dos horários de comboios quer ao nível regional, inter-regional e intercidades para que no século XXI haja o reforço público de um transporte fundamental na sustentabilidade ambiental e sobretudo ao serviço das populações.
Urge trabalharmos numa articulação no eixo ferroviário Beira Alta/Beira Baixa, sem descurar a ligação internacional pela via de Vilar Formoso potenciando o transporte ferroviário como suporte de interconexões a outros serviços públicos, sejam na saúde e educação.
É crucial não reduzir a oferta de transporte ferroviário como resposta às necessidades das populações que utilizam a linha da Beira Alta, seja para deslocações a Coimbra à procura de respostas públicas em saúde, nomeadamente no IPO de Coimbra, seja nas deslocações mais longas para evitar custos acrescidos com a implementação das portagens, diminuindo a nossa qualidade de vida e isolando-nos como Interior desertificado e desta forma cada vez mais inviável como economia competitiva e pondo em causa uma efetiva coesão económica e social.
Guarda, 7 de Junho 2020
A DORG do PCP
PCP junto dos produtores de vinho e de leite em Pinhel e Seia
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Os produtores queixam-se de dificuldade em lidar com a burocracia "Nós sabemos fazer queijos, mas não sabemos tratar de papéis...." e das soluções de envio postal dos produtos - "CTT cobram 15 euros para enviar 3 queijos - o preço de um queijo". O preço dos factores de produção e dos encargos fixos foi sempre um constrangimento cujo impacto vai ser agudizado. Os produtores receiam que Agosto, mês quando se vendiam queijos com o regresso dos emigrantes, não chegue para compensar as perdas.
A delegação do PCP reafirmou a necessidade de apoios aos pequenos e médios produtores, à agricultura familiar que se mostra fundamental para o desenvolvimento da região e para a necessária soberania alimentar do País.
PCP preocupado com a situação dos produtores de raças autóctones e produtores de queijo
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Em face da pandemia que vivemos, o deputado do PCP, João Dias, dirigiu um conjunto de perguntas à Ministra da Agricultura, no sentido de defender os produtores de raças autóctones, produtores de leite de cabra e ovelha, e produtores de queijo.
Ler perguntas AQUI.
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